Viajar sozinho é legal. É sim, sem traumas. Tive minha primeira experiência e aprendi certas coisas na prática que antes só povoavam minha imaginação. E a primeira regra é: a maior parte do que você imagina não vai acontecer. É sério. Para quem, como eu, sofre de ansiedade e excessiva preocupação, é natural imergir num futuro imaginário que, creia em mim, é pura fantasia. Você não vai perder suas malas, não vai se perder no aeroporto, vão haver milhares de táxis para te levar ao seu destino, e vai conseguir fazer seu check in sem ser questionado. Uns micos aqui, outros ali, fazem parte do processo. Mas, afinal, a chance da maior parte das pessoas que passam por você passar uma segunda vez é ínfima. Então… que diferença faz?
Importante: desconfie de quem te oferecer muitas vantagens. Afinal, reza a lenda que quando a esmola é muita o santo desconfia. Caso esteja em grupo, podem te chamar para todos os eventos porque você é uma compania agradável, ou porque precisam de só mais um para dividir e conseguir aquele desconto. Ou os dois. Seja lá o que for, o importante é a social, dançar conforme a música, prestando atenção na letra para não perder as entrelinhas.
Por falar em dividir: Nunca seja o último a pagar uma conta de bar ou restaurante. O último quase sempre fica no prejuízo. Porque por mais lógica que seja a matemática do total devido, sempre fica um “resto” nos dividendos. E esse resto sobra para o resto pagar.
Se não tem ninguém para conversar, arrume uma compania inanimada como, por exemplo, seu notebook ou celular. Ou mesmo um bom livro. Vá para o lobby do hotel, tome um drink enquanto monologa com seu amigo objeto. Uma hora ou outra aparece alguém para jogar papo fora. Afinal, ostracismo é para pérolas, não para gente como a gente que não deve nada a ninguém.
Muito axé.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Manual de Sobrevivência Numa Viagem Solo
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